Por André Schmidt
Normalmente analiso a participação de jogador por jogador na partida, mas hoje será diferente. Em relação ao time, não temos o que questionar. Pode não ser o time dos sonhos, mas somos - e fomos - melhores que o Flamengo. Isso importa? Não vale o título e o resto é apenas literatura. Jogamos por merecer, mas no final, não fizemos por merecer. O problema foi psicológico e não técnico.
Mas como pode entrar e sair jogadores e a desculpa ser sempre a mesma? É simples. Acabou o sentimento dos que estão dentro de campo. Enquanto a torcida chora, vibra, grita, torce, dão a vida pelo clube, o mesmo não acontece em campo. Não que eu acha que faltou vontade nos 90 minutos, mas na hora de decidir faltou o sangue nos olhos e sobrou tremedeira nas pernas. É até difícil criticar num momento como esse. A vontade é elogiar para que isto dê incentivo à equipe na Copa do Brasil, mas está difícil...
Na minha visão, Fernando Prass, Dedé, Anderson Martins, Ramón, Felippe Bastos - apesar do pênalti perdido - e Felipe foram os destaques. Aliás, o camisa 6 se superou ao marcar e criar com eficiência.
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