Por André Schmidt
Contratado em 95 como um "contra-peso" para a vinda do atacante Leonardo, Juninho aos poucos foi ganhando o seu espaço na equipe e logo se tornou titular. Na época, o Vasco vinha sofrendo uma reformulação em seu elenco e não vivia grande fase. No ano seguinte a mudança foi geral. Ídolos como Valdir, Ricardo Rocha, Leandro Ávilla e Jorge Luís não faziam mais parte do elenco e a equipe teve uma participação pífia no Carioca. No Brasileiro o time também não foi bem e só começou a dar sinais de melhora com as chegadas de Ramón e Edmundo. Juninho ainda vivia bons e maus momentos e passou a temporada oscilando entre a titulariedade e a reserva. Tanto que jogadores como Assis, Válber e Ranielli chegaram à São Januário para atuar na sua posição, mas não obtiveram sucesso. Na época surgia também uma jovem revelação que viria também a se tornar ídolo: o meia Pedrinho.
A temporada 97 começou e o único a ter lugar cativo entre os onze era Ramón, que as vezes era adiantado para jogar no ataque com Edmundo, para que o Reizinho atuasse ao lado de Pedrinho. O time que faria história começava a ser montado. O título estadual não veio por muito pouco, mas as chegadas de Mauro Galvão, Válber e Evair levariam o elenco ao título brasileiro e Juninho se consolidaria como um grande jogador. No ano seguinte mais títulos e o seu momento pessoal histórico. O gol de falta marcado contra o River Plate na semifinal da Libertadores e que deu a vaga à final ao Cruzmaltino ficou, e ficará, guardado para sempre na memória dos vascaínos. Na conquista do Rio-SP de 99 Juninho seria decisivo novamente marcando o gol que deu a vitória na partida final. Na ocasião, o camisa 8 já era uma unanimidade dentro e fora do clube. O ano de 2000 só serviu para consolidar esta carreira vitoriosa dentro de São Januário e marcar este time que nunca será esquecido pelos torcedores. Apenas o meia havia conseguido superar a fase negra (95/96). Carlos Germano havia deixado a Colina e Luisinho, outro remanescente, encerrou a carreira antes do Brasileirão em razão das seguidas lesões. Sobrara para o Reizinho a missão de comandar aquele time cheio de estrelas e finalizar a sua passagem de seis anos pelo time com mais glórias. E vieram os títulos do Brasileiro e da Mercosul. Na Taça João Havelange marcou novamente em uma final e ajudou na hora da decisão. Após deixar sua marca foi ovacionado pela torcida que pedia a sua permanência na equipe. Na final do torneio sulamericano sua imagem batendo no peito após a virada antológica sobre o Palmeiras é a imagem daquela geração talentosa e aguerrida que defendeu o Vasco na década de 90. O jogo contra o São Caetano que deu o quarto título nacional ao Gigante da Colina marcou a despedida deste grande ídolo e que agora pode retornar a sua casa.
NÚMEROS DE JUNINHO PERNAMBUCANO PELO VASCO
1995 - 28 jogos e 3 gols
1996 - 51 jogos e 13 gols
1997 - 58 jogos e 8 gols
1998 - 37 jogos e 6 gols
1999 - 57 jogos e 12 gols
2000 - 64 jogos e 12 gols
2001 - 1 jogo e 1 gol
TOTAL - 295 jogos e 55 gols
Contratado em 95 como um "contra-peso" para a vinda do atacante Leonardo, Juninho aos poucos foi ganhando o seu espaço na equipe e logo se tornou titular. Na época, o Vasco vinha sofrendo uma reformulação em seu elenco e não vivia grande fase. No ano seguinte a mudança foi geral. Ídolos como Valdir, Ricardo Rocha, Leandro Ávilla e Jorge Luís não faziam mais parte do elenco e a equipe teve uma participação pífia no Carioca. No Brasileiro o time também não foi bem e só começou a dar sinais de melhora com as chegadas de Ramón e Edmundo. Juninho ainda vivia bons e maus momentos e passou a temporada oscilando entre a titulariedade e a reserva. Tanto que jogadores como Assis, Válber e Ranielli chegaram à São Januário para atuar na sua posição, mas não obtiveram sucesso. Na época surgia também uma jovem revelação que viria também a se tornar ídolo: o meia Pedrinho.
A temporada 97 começou e o único a ter lugar cativo entre os onze era Ramón, que as vezes era adiantado para jogar no ataque com Edmundo, para que o Reizinho atuasse ao lado de Pedrinho. O time que faria história começava a ser montado. O título estadual não veio por muito pouco, mas as chegadas de Mauro Galvão, Válber e Evair levariam o elenco ao título brasileiro e Juninho se consolidaria como um grande jogador. No ano seguinte mais títulos e o seu momento pessoal histórico. O gol de falta marcado contra o River Plate na semifinal da Libertadores e que deu a vaga à final ao Cruzmaltino ficou, e ficará, guardado para sempre na memória dos vascaínos. Na conquista do Rio-SP de 99 Juninho seria decisivo novamente marcando o gol que deu a vitória na partida final. Na ocasião, o camisa 8 já era uma unanimidade dentro e fora do clube. O ano de 2000 só serviu para consolidar esta carreira vitoriosa dentro de São Januário e marcar este time que nunca será esquecido pelos torcedores. Apenas o meia havia conseguido superar a fase negra (95/96). Carlos Germano havia deixado a Colina e Luisinho, outro remanescente, encerrou a carreira antes do Brasileirão em razão das seguidas lesões. Sobrara para o Reizinho a missão de comandar aquele time cheio de estrelas e finalizar a sua passagem de seis anos pelo time com mais glórias. E vieram os títulos do Brasileiro e da Mercosul. Na Taça João Havelange marcou novamente em uma final e ajudou na hora da decisão. Após deixar sua marca foi ovacionado pela torcida que pedia a sua permanência na equipe. Na final do torneio sulamericano sua imagem batendo no peito após a virada antológica sobre o Palmeiras é a imagem daquela geração talentosa e aguerrida que defendeu o Vasco na década de 90. O jogo contra o São Caetano que deu o quarto título nacional ao Gigante da Colina marcou a despedida deste grande ídolo e que agora pode retornar a sua casa.
NÚMEROS DE JUNINHO PERNAMBUCANO PELO VASCO
1995 - 28 jogos e 3 gols
1996 - 51 jogos e 13 gols
1997 - 58 jogos e 8 gols
1998 - 37 jogos e 6 gols
1999 - 57 jogos e 12 gols
2000 - 64 jogos e 12 gols
2001 - 1 jogo e 1 gol
TOTAL - 295 jogos e 55 gols
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