Por André Schmidt
Sei que muita gente é contra, mas eu quero o Sheik no Vasco. Por que não? Prefiro mil vezes um mercenário assumido que sabe jogar bola, do que um bando de enganador que beija a camisa, faz juras de amor, mas na hora de resolver se esconde. Emerson é um dos poucos - se não o único - atacante de alto nível disponível no mercado e não podemos dar a bobeira de trazê-lo.
"-Ahhh André, mas ele cantou a música do Flamengo!". E daí? Se ele fizer o gol do título brasileiro, como fez pelo Fluminense, ele pode cantar até Shakira, de fio dental e com um escudo nazista tatuado no mamilo esquerdo - o polêmico.
Se fossemos fazer uma pesquisa entre os jogadores do atual elenco em que eles fossem obrigados a contar para qual time torciam na infância, provavelmente 80% diriam algum outro clube. Isso é normal. Quantos e quantos atletas já num foram formados e eram torcedores de outras equipes e quando vestiram a camisa cruzmaltina acabaram se tornado ídolos? Vide Roberto Dinamite. Botafoguense quando criança e hoje presidente do Vasco.
Se vier e não jogar bola, ok, critiquem e faço questão de ser o primeiro. Mas não fechem as portas para um jogador de sua qualidade. Que venha o Sheik!
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