Por André SchmidtHá muito tempo não me pego inspirado para escrever sobre o Vasco. Como diz uma amiga minha, aquele cheirinho de final de ano já começou a pairar no ar... Com a classificação para a Série A garantida - que se dane a matemática -, nos restou apenas manter o rítmo e garantir o título. Título este que passou a ser obrigação, ou seja, como todos já esperam o triunfo, não há mais surpresas agradáveis. Em caso de perda, o inferno. Em casa de conquista, nada mais natural. Realmente não há o que comemorar além do acesso. O título, assim como a volta, sempre foram e são obrigações do time. Por isso, talvez, a redução do público nos estádios, o início das vaias e a menor mobilização da imprensa sobre o clube. O time vence e não convence, não enche os olhos da torcida, mas também não faz feio, passa longe de fazer vexames. Resumindo: não está tão bom que faça sorrir e nem tão ruím que me faça chorar. A falta destes extremos que esfriam a torcida e faz com que começamos a pensar em 2010 antes da finalização de 2009. O planejamento futuro - puramente racional -, apaga um pouco da chama que tomava os vascaínos e toda a mídia. Estas últimas rodadas tem que ser de espetáculo. Espetáculo que não foi visto na Série B e, quem sabe, a retomada da garra que dominou os jogadores durante o Carioca.
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