Por André Schmidt
Pelo incrível que pareça este texto não é sobre o Vasco e o provável retorno à Série A. Mais uma vez abro aqui um espaço "extra-Vasco" para discutir outro assunto. Desta vez, o futebol brasileiro de um modo geral. Questionado sempre pelo êxodo descontrolado de seus valores revelados, 2009 tem sido um ano atípico no esporte bretão, com a volta de diversos jogadores de renome que por muito tempo atuaram no exterior. A moda parece ter começado após o retorno de Ronaldo aos gramados brasileiros, no início desta temporada. Depois vieram Adriano, Fred e Edmílson, todos com Copas do Mundo disputadas na bagagem. Pelo visto, estes retornos abriram os olhos de atletas que viviam má fase no exterior e também de outros, que aproveitaram a debandada para arrumar as suas malas e voltar para a casa. Não demorou muito e Gilberto, Emerson, Vagner Love, Derlei e Ricardinho também sentiram saudades do país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. Como diria Jorge Ben. Infelizmente, para nós vascaínos, um dos poucos a não entender o recado da torcida foi Juninho Pernambucano, que se recusou a disputar a Série B pelo Vasco. Sem problemas... É igual amizade: é na hora do aperto que a gente vê quem é quem.
Bom, deixando novamente nosso amado cruzmaltino de lado, voltemos ao assunto. Não me surpreenderia se daqui a pouco Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Dida e outros que não andam nada bem das pernas na Europa retornem ao futebol tupiniquim. Aliás, já passou da época de voltarem. Até porque, com as exceções de Kaká, Anderson, Luís Fabiano e os jogadores da Inter de Milão, nenhum brasileiro tem se destacado na Europa como nos outros anos.
O futebol brasileiro demonstra muito bem porque somos um país de terceiro mundo. Pensem comigo: nós criamos os meninos, ensinamos a jogar bola, lançamos eles para o mundo, vendemos a preço de banana e depois pagamos tv à cabo para assistí-los atuando lá fora. Reclamamos da falta dinheiro e que os valores pagos pelos patrocinadores dos clubes europeus é muito superior ao pago aqui. Mas é óbvio. Ao invés de manter os jogadores no Brasil, trazer parceiros de fora e vender o nosso campeonato para o mundo, fazemos exatamente o inverso. Vendemos o nosso patrimônio para que os outros ganhem dinheiro e reconhecimento. E nós ainda os aplaudimos quando voltam, como se estivessem nos fazendo um favor... E antes essa "forma de negócio" se desse apenas no futebol. Mas não satisfeitos em acabar com o futebol, fazem o mesmo com a amazônia, o petróleo... Mas isto já é um assunto para outro blog e em outro momento.
Viva o Brasil!
Pelo incrível que pareça este texto não é sobre o Vasco e o provável retorno à Série A. Mais uma vez abro aqui um espaço "extra-Vasco" para discutir outro assunto. Desta vez, o futebol brasileiro de um modo geral. Questionado sempre pelo êxodo descontrolado de seus valores revelados, 2009 tem sido um ano atípico no esporte bretão, com a volta de diversos jogadores de renome que por muito tempo atuaram no exterior. A moda parece ter começado após o retorno de Ronaldo aos gramados brasileiros, no início desta temporada. Depois vieram Adriano, Fred e Edmílson, todos com Copas do Mundo disputadas na bagagem. Pelo visto, estes retornos abriram os olhos de atletas que viviam má fase no exterior e também de outros, que aproveitaram a debandada para arrumar as suas malas e voltar para a casa. Não demorou muito e Gilberto, Emerson, Vagner Love, Derlei e Ricardinho também sentiram saudades do país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. Como diria Jorge Ben. Infelizmente, para nós vascaínos, um dos poucos a não entender o recado da torcida foi Juninho Pernambucano, que se recusou a disputar a Série B pelo Vasco. Sem problemas... É igual amizade: é na hora do aperto que a gente vê quem é quem.
Bom, deixando novamente nosso amado cruzmaltino de lado, voltemos ao assunto. Não me surpreenderia se daqui a pouco Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Dida e outros que não andam nada bem das pernas na Europa retornem ao futebol tupiniquim. Aliás, já passou da época de voltarem. Até porque, com as exceções de Kaká, Anderson, Luís Fabiano e os jogadores da Inter de Milão, nenhum brasileiro tem se destacado na Europa como nos outros anos.
O futebol brasileiro demonstra muito bem porque somos um país de terceiro mundo. Pensem comigo: nós criamos os meninos, ensinamos a jogar bola, lançamos eles para o mundo, vendemos a preço de banana e depois pagamos tv à cabo para assistí-los atuando lá fora. Reclamamos da falta dinheiro e que os valores pagos pelos patrocinadores dos clubes europeus é muito superior ao pago aqui. Mas é óbvio. Ao invés de manter os jogadores no Brasil, trazer parceiros de fora e vender o nosso campeonato para o mundo, fazemos exatamente o inverso. Vendemos o nosso patrimônio para que os outros ganhem dinheiro e reconhecimento. E nós ainda os aplaudimos quando voltam, como se estivessem nos fazendo um favor... E antes essa "forma de negócio" se desse apenas no futebol. Mas não satisfeitos em acabar com o futebol, fazem o mesmo com a amazônia, o petróleo... Mas isto já é um assunto para outro blog e em outro momento.
Viva o Brasil!
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