Por André Schmidt
Ficha do Jogador
Wellington Feitosa Queiroz
Zagueiro, 23/02/1972, Campos - RJ
Pelo Vasco
1992 - 45 jogos e 2 gols
1993 - 25 jogos e 2 gols
1994 - 14 jogos e 1 gol
1995 - 35 jogos e 3 gols
1996 - 17 jogos e 3 gols
1997 - 20 jogos e 1 gol
Total - 156 jogos e 12 gols
AS - Você foi revelado pelo Vasco e ainda atuou mais seis anos pelos profissionais. Como você o Vasco, qual a importância do clube na sua vida e carreira?
T: O Vasco é como se fosse a minha 2º casa. Morei dentro de São Januário Conheço todos os funcionários. Foi uma época que marcou a minha vida. Depois veio o profissionalismo e a paixão aumentou. O Vasco foi o time onde eu mais tempo joguei. Sou grato a DEUS por tudo que passei dentro do clube.
AS - Quando surgiu, outros jogadores de grande identificação com o clube foram revelados, como: Edmundo, Valdir, Jardel e Alex Pinho. Como você analisa aquela geração?
T: Aquela geração foi uma geração vencedora desde a época dos juniores. Vencemos tudo e com folga. Praticamente todos os jogadores subiram para os profissionais. Logo de cara nos profissionais veio o tricampeonato(92, 93, 94). Na minha opinião, naquela época a identificação com o clube era bem maior.
AS - Você é um dos poucos atletas que participaram do Tricampeonato Carioca. Como foi essa emoção?
T: Emoção única na vida de um profissional. Não é toda a geração que consegue um tri. O futebol moderno está mais competitivo e bem mais difícil. E nós conseguimos. Foi muito gostoso ver a torcida feliz.
AS - Nestes seis anos de profissional pelo Vasco, você atuou com diversos bons jogadores - Ricardo Rocha e Alexandre Torres são alguns exemplos. Quem foi o seu melhor companheiro de zaga?
T: Com todos que joguei com certeza aprendi algo. O Torres foi fundamental quando subi. O Rocha era o xerife e tinha uma copa pela frente, muita experiência. O Alex Pinho foi desde os juniores e nos conhecíamos pelo olhar. Teve o Jorge Luis e etc... Todos me ajudaram muito.
AS - Tem algum jogo pelo Vasco que não sai de sua memória?
T: Com certeza o na minha estréia pelo profissional. Foi demais. O Botafogo tinha um dos melhores times. O maracá estaria lotado e eu muito novo. Deus foi maravilhoso ao me abençoar com um belo gol. O mais bonito da minha carreira. Vencemos por 2X1. Um gol meu e outro do Bebeto.
AS - Qual foi o seu momento mais triste e o mais feliz dentro de São Januário?
T: Triste foram as contusões que sempre me acompanharam. Quando me firmava no clube, sempre tinha uma contusão. E as alegrias foram muitas: Os títulos, os amigos que fiz dentro do clube e claro que só em vestir esta camisa já é um motivo de orgulho para qualquer jogador. SOU GRATO A DEUS!
AS - Depois de encerrar a carreira você passou a trabalhar na base cruzmaltina. Como é essa experiência.
T: Trabalho na categoria infantil do clube como auxiliar técnico. O treinador é o William. Quando parei em 2004 me preparei para ser treinador com cursos e etc... Com a chegada do Roberto as portas se abriram para os ex-atletas e a experiência tem sido muito grande. É um feedback. Ao mesmo tempo que procuro ensina-los com a vivência que tive no futebol, eu aprendo muito com eles. São como se fossem filhos.
AS - Você também teve uma boa passagem por outros clubes do país como Santa Cruz e Paysandu. Fale um pouco sobre a sua carreira após sair do Vasco.
T: Saí em 98 por empréstimo para o mundo Árabe(Arábia Saudita) e fiquei um ano fora. Quando voltei em 99 decidi sair e seguir a minha carreira. Joguei no Santa Cruz na serie B em 99 e trouxemos o Santa de volta a serie A. Estive no Sport Recife(2001). Estive na Portuguesa, SP(2000/ 2001), América,RJ(2002) e meu último clube foi o Paysandu(2002/2004). No Paysandú disputei a Libertadores em 2003 e conseguimos algo histórico para o clube: vencer o Boca na La Bombonera. Foi demais. No Paysandu encerrei a minha carreira em 2004(com 33 anos), pois as dores no joelho eram demais. Costumo dizer que eu não parei, meu joelho me parou. (risos)
AS - Teve algum jogador, em quem você se espelhou em sua carreira?
T: O zagueiro que sempre me chamava a atenção quando garoto ainda em Campos dos Goytacazes era o Edinho do Flu na década de 80. Jogava demais. Aliava a técnica com a garra.
AS - Mande um recado para a torcida vascaína!
T: Pelo que tenho visto não preciso mandar recado e sim parabenizar a imensa torcida vascaína pelo apoio que tem dado. O Vasco é muito grande e tem uma torcida grande. Precisamos do apoio de todos neste momento que o clube passa. O sentimento não pode parar. Li uma frase e guardei comigo e gostaria de encerra a entrevista com ela, pois serve para mim e todos os vascaínos por este mundo a fora.
“ Na 1ª serei Vasco. Na 2ª serei Vasco. Na 3ª serei Vasco e até mesmo se o Vasco um dia acabar, mesmo assim continuarei sendo Vasco”.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!”
Imagens: Álbum Campeonato Brasileiro 93 - PANINI e Site Oficial do Vasco
Ficha do Jogador
Wellington Feitosa Queiroz
Zagueiro, 23/02/1972, Campos - RJ
Pelo Vasco
1992 - 45 jogos e 2 gols
1993 - 25 jogos e 2 gols
1994 - 14 jogos e 1 gol
1995 - 35 jogos e 3 gols
1996 - 17 jogos e 3 gols
1997 - 20 jogos e 1 gol
Total - 156 jogos e 12 gols
AS - Você foi revelado pelo Vasco e ainda atuou mais seis anos pelos profissionais. Como você o Vasco, qual a importância do clube na sua vida e carreira?
T: O Vasco é como se fosse a minha 2º casa. Morei dentro de São Januário Conheço todos os funcionários. Foi uma época que marcou a minha vida. Depois veio o profissionalismo e a paixão aumentou. O Vasco foi o time onde eu mais tempo joguei. Sou grato a DEUS por tudo que passei dentro do clube.
AS - Quando surgiu, outros jogadores de grande identificação com o clube foram revelados, como: Edmundo, Valdir, Jardel e Alex Pinho. Como você analisa aquela geração?
T: Aquela geração foi uma geração vencedora desde a época dos juniores. Vencemos tudo e com folga. Praticamente todos os jogadores subiram para os profissionais. Logo de cara nos profissionais veio o tricampeonato(92, 93, 94). Na minha opinião, naquela época a identificação com o clube era bem maior.
AS - Você é um dos poucos atletas que participaram do Tricampeonato Carioca. Como foi essa emoção?
T: Emoção única na vida de um profissional. Não é toda a geração que consegue um tri. O futebol moderno está mais competitivo e bem mais difícil. E nós conseguimos. Foi muito gostoso ver a torcida feliz.
AS - Nestes seis anos de profissional pelo Vasco, você atuou com diversos bons jogadores - Ricardo Rocha e Alexandre Torres são alguns exemplos. Quem foi o seu melhor companheiro de zaga?
T: Com todos que joguei com certeza aprendi algo. O Torres foi fundamental quando subi. O Rocha era o xerife e tinha uma copa pela frente, muita experiência. O Alex Pinho foi desde os juniores e nos conhecíamos pelo olhar. Teve o Jorge Luis e etc... Todos me ajudaram muito.
AS - Tem algum jogo pelo Vasco que não sai de sua memória?
T: Com certeza o na minha estréia pelo profissional. Foi demais. O Botafogo tinha um dos melhores times. O maracá estaria lotado e eu muito novo. Deus foi maravilhoso ao me abençoar com um belo gol. O mais bonito da minha carreira. Vencemos por 2X1. Um gol meu e outro do Bebeto.
AS - Qual foi o seu momento mais triste e o mais feliz dentro de São Januário?
T: Triste foram as contusões que sempre me acompanharam. Quando me firmava no clube, sempre tinha uma contusão. E as alegrias foram muitas: Os títulos, os amigos que fiz dentro do clube e claro que só em vestir esta camisa já é um motivo de orgulho para qualquer jogador. SOU GRATO A DEUS!
AS - Depois de encerrar a carreira você passou a trabalhar na base cruzmaltina. Como é essa experiência.
T: Trabalho na categoria infantil do clube como auxiliar técnico. O treinador é o William. Quando parei em 2004 me preparei para ser treinador com cursos e etc... Com a chegada do Roberto as portas se abriram para os ex-atletas e a experiência tem sido muito grande. É um feedback. Ao mesmo tempo que procuro ensina-los com a vivência que tive no futebol, eu aprendo muito com eles. São como se fossem filhos.
AS - Você também teve uma boa passagem por outros clubes do país como Santa Cruz e Paysandu. Fale um pouco sobre a sua carreira após sair do Vasco.
T: Saí em 98 por empréstimo para o mundo Árabe(Arábia Saudita) e fiquei um ano fora. Quando voltei em 99 decidi sair e seguir a minha carreira. Joguei no Santa Cruz na serie B em 99 e trouxemos o Santa de volta a serie A. Estive no Sport Recife(2001). Estive na Portuguesa, SP(2000/ 2001), América,RJ(2002) e meu último clube foi o Paysandu(2002/2004). No Paysandú disputei a Libertadores em 2003 e conseguimos algo histórico para o clube: vencer o Boca na La Bombonera. Foi demais. No Paysandu encerrei a minha carreira em 2004(com 33 anos), pois as dores no joelho eram demais. Costumo dizer que eu não parei, meu joelho me parou. (risos)
AS - Teve algum jogador, em quem você se espelhou em sua carreira?
T: O zagueiro que sempre me chamava a atenção quando garoto ainda em Campos dos Goytacazes era o Edinho do Flu na década de 80. Jogava demais. Aliava a técnica com a garra.
AS - Mande um recado para a torcida vascaína!
T: Pelo que tenho visto não preciso mandar recado e sim parabenizar a imensa torcida vascaína pelo apoio que tem dado. O Vasco é muito grande e tem uma torcida grande. Precisamos do apoio de todos neste momento que o clube passa. O sentimento não pode parar. Li uma frase e guardei comigo e gostaria de encerra a entrevista com ela, pois serve para mim e todos os vascaínos por este mundo a fora.
“ Na 1ª serei Vasco. Na 2ª serei Vasco. Na 3ª serei Vasco e até mesmo se o Vasco um dia acabar, mesmo assim continuarei sendo Vasco”.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!”
Imagens: Álbum Campeonato Brasileiro 93 - PANINI e Site Oficial do Vasco
"Costumo dizer que eu não parei, meu joelho me parou". muito bom.
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