domingo, 24 de maio de 2009

Coluna do Portuga - "Com emoção ou sem? Sempre com..."

Nílton é o exemplo da determinação cruzmaltina
Por André Schmidt

Nunca pode ser da maneira mais simples, da mais fácil, porém, menos prazerosa. Tem que ser sofrido, brigado, na disposição. Assim é a saga vascaína. Mas se engana quem acha que isso é uma forma nova, pelo contrário, nascemos na marra e crescemos na base da porrada. Por isso somos fortes. Por isso somos únicos. Esta última partida contra o Atlético-GO demonstrou bem isso. Em tempos não tão distantes, a vitória por um placar inferior à quatro gols de diferença contra um adversário sem expressão alguma no cenário nacional era tido quase como um fracasso. Este início de Série B está acabando com este "tabu". Apesar dos 100% de aproveitamento, não tivemos jogo, somos a bola da vez, os "caras" a serem batidos, o alvo. Como disse antes, nunca ganhamos nada de mão beijada, sempre foi com luta e suor. É só lembrar da final da Mercosul, dos dois empates nas finais do Brasileiro 97, a luta contra o racismo, o alambrado caindo e todos contra nós em 2000, o gol de Sorato em 89, gol do Cocada, gol do Tita... Para ter cara de Vasco da Gama, tem que ser brigado, ser contra tudo e contra todos, tem que ter sangue, suor e lágrimas.

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