"Mais do que um craque, mais do que um ídolo...um gênio!"

Por André Schmidt

A definição de craque todos conhecemos: é aquele jogador decisivo, que em apenas uma jogada pode definir uma partida ou enlouquecer uma torcida, em alguns casos, até mesmo a adversária. Os craques desequilibram, é como se não fizessem parte daquele grupo normal de atletas. Um extraterrestre. E Juninho é tem todas estas qualidades. Esbanja categoria ao desfilar pelos gramados pelo mundo. Assim como costumava comparar o estilo e a classe de Zidane, aos cavalos treinados para exibição, que desfilam sua elegância para o público, o mesmo vale para o futebol do "Reizinho" - dá gosto de ver. Porém, nem todos craques se tornam ídolos.
O ídolo é algo além de saber jogar futebol ou marcar muitos gols, o ídolo possui uma idêntidade com o clube, com a camisa que defende. O ídolo representa uma geração, um time, uma época de uma equipe. E poucos possuem isto, ainda mais nos tempos de hoje, onde o bolso se tornou o grande "orgão" do corpo humano. E novamente não faltam atributos para que Juninho receba também esta denominação: ídolo.

Poucos são os casos em que o jogador consegue unir os requisitos para ser chamado de craque e também de ídolo. E quando a mesma pessoas consegue receber esta homenagem de duas torcidas distintas, o fato passa a ser incontestável. Juninho é Rei em São Janú e também no Stade de Gerland. Talvez o grande público - não vascaíno - e a crítica esportiva não tenham a noção da importância e da relevância que o nosso GÊNIO tem - e sempre terá - para o Vasco. E chamo de gênio, pois é a única palavra que chega perto de fazer jus ao que representa o nosso eterno camisa 8, Juninho Pernambucano.