Por André Schmidt
Durante o "caso Jéferson" eu me recusei a escrever ou divulgar qualquer opinião. Quando esse assunto começou a tomar ares de situação x oposição - Eurico x Dinamite - aí mesmo que preferi me calar. Aos que acham novidade esta "puxada de tapete" por parte dos que estão fora da diretoria: sinto muito, mas é muita inocência. É a mesma coisa que acreditar em um prefeito que gasta um milhão em uma campanha, para ganhar dez mil mensais... Fora do campo, o assunto nunca tem evoluído, apenas regredido. Seja na proibição da venda de bebidas ao redor dos estádio, ou na divisão insensata das arquibancadas de São Januário. Aliás, a proibição da comercialização de bebidas nas imediações das partidas não passa de uma medida tomada para inglês ver. Chega a ser ridícula, tendo como ponto de vista o deslocamento de policiais para a fiscalização dos bares, enquanto que a venda de drogas continua ocorrendo sem a menor preocupação. Mas fazer o que, né? Se ninguém pagar, eles não recebem né...
Pois bem, se fora de campo as coisas só pioram - daqui a pouco irão querer separar uma parte da arquibancada apenas para mulheres - dentro de campo o nosso Vasco segue de vento em polpa. É uma pena dependermos de engravatados, que se quer sabem que a bola é redonda, para chegarmos ao título. Mas fazer o que né?! Uns juízes fazem justiça, outros fazem jus...
Jus a fama que lhe precedem...
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